Planos de Aula
Dança e Pintura Corporal
Educação Intercultural
Caçada e Cantoria em grupos para sustentabilidade
Cantoria
Terra e Território
Dança e Pintura Corporal
Nome do professor: Maurício Tseredwaizi
Turma: 2º Ano
Data: 18/01/2014
Escola Olavo Bilac – Ti. Indígena Sangradouro: Aldeia Santa Julieta
Duração: 5 aulas
Problematização: A terra e o território têm muito seu valor, nela sobrevivemos numa terra indígena com tempo contemporâneo vivido na aldeia. Com seus costumes, danças, mitos, religião e a cultura. Temos todo o ano sempre houve problemas sobre a demarcação ou invasão com a bancada ruralista, o objetivo do território é lucrativo com seus plantios do campo. O estado (estado) brasileiro está sempre se transformando como na saúde, na educação. Por isso a T.I. é muito importante e podemos cuidar da natureza.
Objetivo: Mostrar para os alunos como é a dança xavante tradicional através do ensaio dos anciões e mostrar pintura corporal com seu significado de cores, vermelho preto e branco.
Método: Levar ancião na sala de aula para ensaiar da dança coletiva tradicionais; levar alunos para assistir a dança da comunidade.
Conteúdo: Danças Tradicionais; território Indígena; Ti indígena, manejo territorial; pintura corporal xavante; traduzir o conceito de conservação.
Recursos: Giz, filmadora, gravador, cartolina, lápis de cores, borracha, pincel, tesoura, barbante, lápis, régua, urucum, carvão preto e barro branco.
Avaliação: Participação coletiva dos alunos, avaliação oral e por escrita, comportamento, produção de trabalho coletivo e individual.
Fontes: Livro sobre dança e manejo territorial. João Barbosa de Oliveira 2014. Educação intercultural. Goiânia: UFG.
Educação Intercultural
Universidade Federal de Goiás
Data: 07/02/2015
Acadêmico: Ricardo Ni´wairero
Escola Indígena Dom Fillipo Rinaldi
Duração: 5 aulas
Problematização: Eu venho com muito gosto de saber a vida que eu não conheço como é difícil de conhecer tudo. Nós da turma de 2015 do Núcleo TAKINAHAY de Formação Superior Indígena da UFG.Para a comunidade indígena é bom reunir na Assembleia para organizar, para cantar com muita alegria e chamar os jovens e reunir e vai no centro, onde os anciões se reúnem. E vai no centro onde os anciões se ficam para resolver e aprovar. E depois isso dá o conselho para não fazer alguma coisa má, respeitar os colegas.
Objetivo: Quando começar as aulas no início ensinar sobre a palavra aquilo que ele vê na visão. Para esclarecer bem, dar uma explicação de história aquilo que eles gostam, cantar sobre a caçada, corrida, furação de orelha, de grupo.
E aí todos participam com muita alegria. Isso é como na escola que o velho ensina para o jovem.
Conteúdo: Depois vão observando como se ele fazem o certo o trabalho e escrito.
Avaliação: Depois de observar o professor se ele fala bem mas também sem falta.
Fonte de informação de onde aquilo que eles aprendem, vem do professor, nossos costumes já está ensinando, também vem do pai, sobre cordinha, sobre a flecha, esteira e borduna.
Caçada e Cantoria em grupos para sustentabilidade
Nome do Professor: Ricardo Kutroke Canela
Turma: 3º ano
Escola General Bandeira de Melo
Duração: 5 aulas
Data: 18/01/2014
Problematização: O território é muito importante para cada terra indígena no Barsil, porque nela tiramos tudo para nós se alimentar. Terra, todos os dias são meu pai e minha mãe preservando minhas linguagens. Mas por outro lado, tem muita coisa ruim, como grande devastação da terra, ferindo o corpo da natureza viva. Tudo que acontece é feito pelo homem branco. Disse eu é bom para sua economia, mas na verdade é uma destruição. Pode até causar muito problema para todos. Preciso que nós, fazermos possível união com todos que são índio, mostrar a nossa realidade.
Por isso que esta é minha realidade com minha terra, que pode transformar uma grande sociedade de todos os seres, sim principalmente nós humanos.
Objetivo: Mostrar para os alunos como a cantoria em grupos pode trazer boas caçadas e manter sustentabilidade.
Método: Levar caçador experiente na sala de aula, caminhada no cerrado em volta da aldeia
Conteúdo:
– Caçadas Tradicionais
– Cantoria Kanela em grupos
Recursos: Giz, quadro negro, cartolina.
Avalição: Participação dos alunos
Avaliação em grupos
Fontes: Experiente caçador da aldeia Pon Kra.
Canto tradicional – Xavante
UFG – Educação Intercultural 2014.
Professor: Alexandre Herbetta
Nome: Alessio Tse´redzati Tsiruwe´we
Plano de aula: Terra e Território
Título: Canto tradicional – Xavante
Turma: 6º Ano
Escola: São José – T.I. Sangradouro/ aldeia sangradouro – MT
Duração: 5 aulas
Data: 18/01/2014
Problematização: Valorização e reconhecimento dos saberes dos anciões, tais como os cantos, danças tradicionais baseado na pratica da comunidade na vida contemporânea, os artefatos, (enfeites, vestimentas, instrumentos, canto tradicional) usado da festa cerimonia e fortalecimento espiritual, língua oral especializado e cultivo próprios dos rituais e celebração, pela comunidade em geral. Os cantos tradicionais envolvem tudo também, faz parte do território que existe, canto, território, canto, o poder do sonho, a terra demarcada do xavante mas o ruralista não respeita, invade território, como a diminuição da comunidade se perde o canto da caça ritual, é muito relevante não deixar para trás para descolonizar, todos os rituais ter sempre atualizados.
Objetivo: Mostrar para aluno como o canto tradicional xavante “aiuwê uptabi” ela se desenvolve através da natureza, explicar a relevância do canto também envolve sustentabilidade.
Método: Ação na sala de aula: convidar ancião, cantar o canto, o canto vem do sonho. Através do uso do pauzinho na orelha, comer um pouco de comida, fazer caminhos transversais, conhecer a madeira especial no uso e ter um bom canto tradicional, produção audiovisual.
Conteúdo: Canto tradicional da T.I. Sangradouro/ aldeia sangradouro – MT: invasão do não índio do território: revitalizar a tradição do canto, valorização dos saberes dos anciões.
Recursos: Giz, filmadora, gravador, cartolina, projeto no computador, urucum, tinta guaxe, pincel e lápis de cor.
Avaliação: Participação dos alunos, avaliação oral, apresentar o trabalho em grupo, interpretação de audiovisual, apresentar o canto.
Fonte: Conhecimento do Dutsã, Prinhõpa, Tsereptse, livro sobre canto tradicional, manejo de território, invasão indígena, Alexandre Herbetta – 2014. Educação Intercultural – Goiânia. UFG.
Como trabalhar com o tema da Terra na sala de aula
Escola: EMIEE “NAMUNKURÁ”
Data: 07/02/2015
Professor: Higino Tsitomowe Paramei´wa
Sala/período: 6º ANO – Ensino Fundamental
Duração: 4 dias – 20 h
Problematização da realidade: Em que medida a comunidade pode combater a presença das danças de não índios nas aldeias, pensando na sustentabilidade dos costumes, bem contrário da visão das autoridades nacionais?
Objetivo Geral: Retomar a nossa realidade tradicional sobre a dança.
Comparar o valor da dança indígena e dos não-indígenas
Sustentar a dança como a natureza
Reconhecer o espírito da dança
Conteúdo: Dança tradicional, canto e a pintura corporal.
Método: Aula expositiva sobre desequilíbrio da participação da dança, levar o ancião, mostrar vídeo para ver a importância da dança e o uso da pintura corporal.
Avaliação: Participação em grupo na sala de aula, domínio de dança e canto e no final apresentar para a comunidade a dança com cantoria.
Fontes de informação: Ancião e vídeo.
Importância para a matriz curricular: Este tema é importante para a minha escola porque isso faz parte da cultura e dá a nós o poder espiritual para nossa vida. Qualquer motivo que vem desiquilibra a nossa cultura, no caso da ruralista também é combatida com este tema.