O presente texto busca apontar questões centrais para uma reorganização da universidade brasileira, com o intuito de que a instituição se torne efetivamente democrática e se relacione simetricamente com as diversas epistemologias presentes no país. Deste modo, comenta-se sobre a violência epistêmica presente na imposição e na reprodução de uma matriz de conhecimentos eurocentrada, o que acontece normalmente nas academias brasileiras. Por fim, propõe-se a elaboração de uma pluriversidade, composta por princípios contra-hegemônicos, ecológicos e interculturais como meio de se fortalecer a autonomia do país.
Autores:
Júlio Kamêr Ribeiro Apinajé
Alexandre Herbetta